Resenha: Cidades de Papel - John Green











Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. 
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

Depois de quase finalizar A Culpa é das Estrelas, inesperadamente, num "amigo" secreto, ganho Cidades de Papel. Confesso, tenho livros na minha lista de prioridades e não sei da onde minha "amiga" acho que João Verde fosse o primeiro, mas também não era o ultimo. Gostei. Finalizei a leitura em um dia. 

 É SOBRE O QUÊ? 
Cidades de Papel conta a história de um jovem, aparentemente normal, que tem uma vizinha e ex amiga (não que tenha brigado ou algo do tipo, apenas o tempo os fizeram se afastar e conhecer pessoas diferentes) um tanto quanto diferente. E esse diferencial Q o chama de milagre. Sim, ele muito provavelmente nunca seria atingido por um raio, nem ganharia o prêmio Nobel, nem teria um câncer terminal de ouvido, mas se levar em conta todos os eventos improváveis, é possível que pelo menos um deles vá acontecer a cada um de nós, mas o milagre de Q era ser vizinho de Margo Roth Spiegelman

O Baile de Formatura está chegando e por incrível que pareça, Q, que está em seu ultimo ano, não liga nem um pouco pra tudo isso. Ele nem vai participar, de tão chato que acha. Diferentemente de seus melhores amigos Ben e Radar, que até agora não conseguiram nem um par para o baile, porém estão empenhados a curtir o ultimo momento na escola.

Margo Roth Spiegelman, que não merece ser chamada apenas de Margo ou qualquer que for o apelido, foi amiga de infância de Q. Ele sempre teve uma 'quedinha' por ela (e ainda tem), mas cresceram, e como Quentin tem uma personalidade, vamos dizer que calma (graças aos pais psicólogos, ou não) e Margo Roth Spiegelman mais aventureira, não do estilo Indiana Jones e sim uma revoltada da vida, que gosta de fugir de casa e fazer coisas insanas, para se popularizar cada vez mais na escola, acabaram se afastando, apesar de estudarem na mesma escola.

Então, numa noite que poderia ser como qualquer outra, Margo Roth Spiegelman aparece em sua janela, pedindo sua ajuda e companhia para mais uma aventura, que seria seu grand finale. Apos a madrugada cheia de perigos vivida pelos dois, Quentin Jacobsen, espera finalmente conquistá-la, e até quem sabe levá-la ao baile de formatura, mas ela some no dia seguinte, e no seguinte, e no outro e no outro, sem dar explicações a ninguém, nem seus pais. 

Seguido pelo o que acha ser pistas deixadas, Q e sua trupe saem em busca, tentando desvendar o paradeiro de  Margo Roth Spiegelman, sem nem ao menos esperar encontrá-la viva ou morta.

 EU GOSTEI... 
John Green sendo John Green. Numa linguagem facil, consegue prender o leitor do começo ao fim e se engana quem pensa que o livro é uma história para crianças. Com gírias e palavrões, Green consegue fazer um livro hilário

Merece destaque à atenção que ele deu para os personagens secundários. Alguns, como Ben e Radar tiveram seu crescimento e importância conforme o decorrer das páginas. A ideia de se apaixonar por uma personagem que na maior parte do tempo, não aparece (Margo Roth Spiegelman), é fascinante. Descobrir coisas junto com o principal personagem Q, a respeito de Margo [...] nos faz prender ainda mais em suas folhas de Pólen Soft 70g/m². 

Outro fato, foi pelo livro ser narrado por um menino. Sério, estou enjoado de ver as mulheres dominando as narrações dos livros. Me identifiquei. Fugiu um pouco da monotonia.



 EU NÃO CURTI... 
É difícil falar do que você não curtiu num livro que você amou, do começo ao fim. Isso, o fim! Não esperava nada como num conto de fadas, mas me decepcionei. Acho que esperei tanto, mas tanto, que acabei sendo iludido. M.a.s_d.e.i.x.a.n.d.o_b.e.m_c.l.a.r.o, amei o livro do começo ao fim, não é isso que vai estragar a minha concepção dele. 

 VOCÊ PODERÁ GOSTAR SE... 
Se você quiser se aventurar por Cidades de Papel, Pessoas de Papel, Sentimentos de Papel... tudo de Papel. Sempre encontro uma lição nos livros do John Green. São livros Edificantes. que fazem seu conhecimento crescer, que te acrescentam. É sempre bom ler livros assim, e nos dias atuais, livros bons estão cada vez mais difíceis de encontrar. Ainda mais Edificantes. Cidades de Papel merece um lugarzinho na sua estante. 

Cidades de Papel
John Green
Editora Intrínseca
368 páginas
Vale 5 cidades abandonadas 
 Leonardo quer visitar SeaWorld.

3 comentários:

  1. MEN-TI-RA
    que você já terminou de ler :O
    OMG o livro deve ser perfeito então, quero ter o prazer de conhecer a famosa (e muito citada) Margo Roth Spiegelman .

    http://naestantedeumgaroto.blogspot.com.br/

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  2. Oi Leo, amei a resenha.
    Me deixou super curiosa pra ler esse livro, eu o comprei no inicio de Novembro e ainda não o li.
    Espero le-lo em breve parceiro.

    http://luadesangue1.blogspot.com.br/

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  3. Olá Leonardo, ficou linda a interface de seu novo blog :D
    Me tornei fã da forma de escrita de John Green apenas com o livro que, segundo a maioria das criticas, é o menos bom, que é O Theorema Katherine. Quando vi o lançamento de Cidades de Papel já adicionei em minha lista de compras, que está longe de diminuir =[, mas um dia lerei!!

    http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/

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